21/05/2010

Pentecostes"Caminhamos na esperança, sabedoria e missão"

22 de Maio – 9º dia

Do Papa Bento XVI em Portugal
«É necessário que um se torne connosco testemunha da ressurreição»: dizia Pedro. E o seu Sucessor actual repete a cada um de vós: Meus irmãos e irmãs, é necessário que vos torneis comigo testemunhas da ressurreição de Jesus. Na realidade, se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar? O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida. Para isso, em cada celebração eucarística, ouviremos mais atentamente a Palavra de Cristo e saborearemos assiduamente o Pão da sua presença. Isto fará de nós testemunhas e, mais ainda, portadores de Jesus ressuscitado no mundo, levando-O para os diversos sectores da sociedade e quantos neles vivem e trabalham, irradiando aquela «vida em abundância» (Jo, 10, 10).Mas, se esta certeza nos consola e tranquiliza, não nos dispensa de ir ao encontro dos outros. Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro: seria morrer a prazo, enquanto presença de Igreja no mundo, que aliás só pode ser missionária, no movimento expansivo do Espírito. Desde as suas origens, o povo cristão advertiu com clareza a importância de comunicar a Boa Nova de Jesus a quantos ainda não a conheciam. Nestes últimos anos, alterou-se o quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade; hoje a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos. O campo da missão ad gentes apresenta-se hoje notavelmente alargado e não definível apenas segundo considerações geográficas; realmente aguardam por nós não apenas os povos não-cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos sócio-culturais e sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da actividade missionária do povo de Deus.
O Anjo da anunciação saudou Maria como «cheia de graça», significando com esta expressão que o seu coração e a sua vida estavam totalmente abertos a Deus e, por isso, completamente invadidos pela sua graça. Que Ela vos ajude a fazer de vós mesmos um «sim» livre e pleno à graça de Deus, para poderdes ser renovados e renovar a humanidade pela luz e a alegria do Espírito Santo.

. Rezo para que a urgência do testemunho vivo de Cristo seja central na minha vida, na vida de cada grupo ou comunidade.
Vem Espírito Santo e renova em mim a luz e a alegria do testemunho.
. Pai nosso….
Pelas vocações:
Ó Maria, Rainha das Missões….

Oremos (como Poullart des Places):
“Minha mãe e rainha, santa Maria mãe de Deus, virgem santa, refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos, minha doce esperança neste vale de lágrimas, humilde e piedosamente prostrado a teus pés, imploro a tua clemência para que ajudes o teu humilde servo a dedicar-se, a consagrar-se, e a entregar-se ao Espírito Santo teu celeste esposo, em honra de quem, apesar da minha fraqueza, quero tomar hoje um compromisso importante. Escuta-me, mãe benevolente; Espírito todo poderoso, escuta a minha boa mãe, de tal modo que por sua intercessão maternal, te dignes derramar a tua luz no meu espírito e acender no meu coração o fogo do teu amor; para que nesta casa que te é consagrada, com a ajuda da Virgem, eu possa fazer tudo o que te agrada, tudo o que se refere ou à tua glória ou à minha santificação ou edificação de meus irmãos”.

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