25/09/2009

1709...23 de Set./2 de Outubro...2009

4º DIA: Cláudio faz opção pela vida comunitária.
Rezemos pelas vocações espiritanas de irmão e irmã.

1. Oração: Vinde Espírito Santo!
“Santíssima e adorável Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, a quem, por Vossa graça, adoro com todo o meu coração, com toda a minha alma e com todas as minhas forças, permiti que, muito humildemente, Vos ofereça minhas pobres orações para Vossa maior honra e glória”.

2. Meditação de Cláudio Poullart des Places
Cláudio entrou no Seminário com a intenção de ser padre diocesano. A “Regra de Vida” que ele elaborou não fala em vida comunitária nem em oração em comum, mas a “Regra da Casa” que ele elaborou e observou a partir do Pentecostes de 1703, deixa claro que se trata de uma verdadeira comunidade. Não fala de votos. Todos eram pobres e se preparavam para o sacerdócio. Mas sublinha a importância da obediência: “Nada é mais importante, para a ordem da casa do que a obediência. No mais, nada é mais recomendável; é uma grande virtude submeter em tudo a sua vontade à vontade de outro”. Outras regras falam da oração e leitura espiritual individual e em comum, da Missa diária e do Ofício do Espírito Santo, visitas ao Santíssimo, estudo da Liturgia e da Escritura Santa. Falam do recreio em comum, do tratamento na doença, da importância da modéstia e do silêncio. As regras para actividade pastoral e as devoções particulares são as mesmas da Confraria e Associação de Amigos do Seminário São Luís. “Todos se tratarão com muita gentileza, antecipando-se às necessidades uns dos outros com o maior respeito possível, como diz o Apóstolo: “Amai-vos uns aos outros como os irmãos devem fazer, e tende um respeito profundo uns pelos outros” (Romanos 10, 12).

5º DIA: Cláudio vive a pobreza como e com os pobres.
Rezemos pelas vocações espiritanas de sacerdotes.

1.Oração: Vinde Espírito Santo!
“Nada mais tenho a pedir-Vos, meu Deus, a não ser a privação de todos os bens terrenos e perecíveis. Portanto, concedei-me mais ainda esta graça de me desapegar completamente de todas as criaturas e de mim mesmo, para que só a Vós pertença para sempre. Quero ver-me um dia despojado de tudo, vivendo de esmolas, depois de ter dado tudo”.

2. Meditação de Cláudio Poullart des Places
Poullart des Places tinha consciência viva de gostar da glória e de “tudo o que pode elevar um homem acima dos outros pelo mérito”. A sua oração reflecte isso mesmo: “Senhor, destruí em mim todos os apegos mundanos que sempre me acompanham” (Escolha de um estado de vida). Voltará ao mesmo tipo de pedido numa oração datada de 1702: “Concedei-me, Senhor, essa graça despojando-me de todas as criaturas e de mim mesmo” (Regulamento particular). É interessante constatar que um tal despojamento foi fruto da oração. Não é a oração o lugar onde amadurece a capacidade de oferecer todo o nosso o ser ao Senhor que chama? Poullart des Places queria estar livre para estar sempre na presença do seu Deus e para fazer a Sua vontade (Anima Una 61-”Viver hoje o voto de Pobreza”, 2.2.).

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