Quem é o maior no reino dos céus?
O desejo de grandeza, honras e poder parece ser constitutivo da pessoa humana. Todos nós desejamos, por natureza, ser importantes, grandes. Mas é grande o exemplo de Jesus que, sendo o maior, o Filho de Deus, se converteu e se fez um como nós, humilhando-se para nos salvar.
Jesus no evangelho de hoje é bem claro: Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças não entrareis no reino dos céus. Quem se humilhar esse será o maior no reino dos céus.
È este, creio eu, o grande exemplo que nos deixou o nosso jovem fundador Cláudio Francisco Poullart des Places. Sendo jovem, cheio de dotes e com um futuro promissor e glorioso pela frente, renunciou a tudo isso, despojou-se de todos os seus bens e honrarias, para estar disponível e servir. A sua conversão ao projecto de Deus obrigou-o a ultrapassar barreiras, pessoais e familiares. O Espirito Santo a quem ele consagrou a sua vida e a sua comunidade foi certamente aquele fogo do amor de Deus a transformá-lo à imagem de Jesus. Não só na sua humilhação e disponibilidade para realizar o projecto de Deus Pai, mas também na sua entrega a Deus ainda muito jovem, morrendo aos 30 anos e 6 meses de idade.
Um miúdo interpelou um homem rico e perguntou-lhe:
- Esse carro é seu?
- Sim.
- É bonito, sabe! Quanto pagou por ele?
- Não sei.
- Quer dizer comprou-o e já não se lembra quanto pagou por ele, é isso?
- Não. Eu não o comprei. Foi o meu irmão que mo deu como presente.
- Quer dizer o seu irmão deu-lho e não lhe custou nem um cêntimo.
- É isso mesmo.
- Ah, respondeu o miúdo, quanto …
E o homem rico pensou que o rapaz iria dizer: quanto eu gostaria de ter um irmão assim, mas não: Ele disse:
- Quanto eu gostaria de ser um irmão assim.
Quanto eu gostaria de ser um irmão assim, como Cláudio Poullart des Places. Capaz de se fazer pobre para ajudar os pobres. Capaz de renunciar a tudo o que era legitimo para maior glória de Deus. Capaz de se entregar de alma e coração ao serviço dos outros. Capaz de consagrar a sua juventude, a sua vida, a uma causa: o bem das almas, a Missão da Igreja. Quanto eu gostaria de ser um irmão assim e de poder reconhecer em cada membro da nossa família espiritana, o zelo e a devoção, a disponibilidade e o serviço de Cláudio Poullart des Places. E graças a Deus vamos encontrando bons exemplos e seguidores de Poullart des Places nas nossas comunidades e nos nossos grupos, incluindo entre os leigos.
Damos graças a Deus pelo exemplo do nosso fundador Cláudio Poullart des Places cuja vida de humildade e profundo desejo de corresponder à vontade de Deus se alimenta à mesa da Eucaristia e se fortalece, também para nós, no encontro com o Senhor Jesus, na sua palavra e no seu pão. Poullart des Places passava horas diante do santíssimo sacramento. A sua vida activa estava bem fundada na vida de oração e de comunhão com Deus que ele tanto cuidou. Por isso é grande o desafio que o seu exemplo nos levanta hoje: viver em comunhão com Cristo para que não nos seja difícil reconhece-lo no outro, especialmente no pobre, a quem somos chamados a servir.
Por outro lado ao celebrarmos os 300 anos da morte do nosso querido fundador, damos graças a Deus por a sua intuição e o seu exemplo, constitutivos do carisma espiritano, continuar a entusiasmar homens e mulheres, religiosos e leigos, no seguimento de Cristo e ao serviço da Missão como missionárias e missionários do Espirito santo, espalhados hoje em 60 paises deste mundo..
Sejamos nós capazes de ser ousados e criativos para encontrarmos a melhor forma de levar o exemplo da sua vida e o apelo da sua conversão ao conhecimento dos jovens de hoje. Por sua intercessão roguemos pelas vocações e pela generosidade dos jovens em responder aos apelos de Deus. Para isso, creio ser importante relembrar e fazer na nossa vida o primeiro artigo do Regulamento Geral da Primeira comunidade que Cláudio fundou, que diz:: Todos os membros adorarão particularmente o Espirito Santo ao qual estão especialmente dedicados. Terão também uma particular devoção à Santíssima Virgem, sob a protecção da qual todos são oferecidos ao Espirito Santo.
O desejo de grandeza, honras e poder parece ser constitutivo da pessoa humana. Todos nós desejamos, por natureza, ser importantes, grandes. Mas é grande o exemplo de Jesus que, sendo o maior, o Filho de Deus, se converteu e se fez um como nós, humilhando-se para nos salvar.
Jesus no evangelho de hoje é bem claro: Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças não entrareis no reino dos céus. Quem se humilhar esse será o maior no reino dos céus.
È este, creio eu, o grande exemplo que nos deixou o nosso jovem fundador Cláudio Francisco Poullart des Places. Sendo jovem, cheio de dotes e com um futuro promissor e glorioso pela frente, renunciou a tudo isso, despojou-se de todos os seus bens e honrarias, para estar disponível e servir. A sua conversão ao projecto de Deus obrigou-o a ultrapassar barreiras, pessoais e familiares. O Espirito Santo a quem ele consagrou a sua vida e a sua comunidade foi certamente aquele fogo do amor de Deus a transformá-lo à imagem de Jesus. Não só na sua humilhação e disponibilidade para realizar o projecto de Deus Pai, mas também na sua entrega a Deus ainda muito jovem, morrendo aos 30 anos e 6 meses de idade.
Um miúdo interpelou um homem rico e perguntou-lhe:
- Esse carro é seu?
- Sim.
- É bonito, sabe! Quanto pagou por ele?
- Não sei.
- Quer dizer comprou-o e já não se lembra quanto pagou por ele, é isso?
- Não. Eu não o comprei. Foi o meu irmão que mo deu como presente.
- Quer dizer o seu irmão deu-lho e não lhe custou nem um cêntimo.
- É isso mesmo.
- Ah, respondeu o miúdo, quanto …
E o homem rico pensou que o rapaz iria dizer: quanto eu gostaria de ter um irmão assim, mas não: Ele disse:
- Quanto eu gostaria de ser um irmão assim.
Quanto eu gostaria de ser um irmão assim, como Cláudio Poullart des Places. Capaz de se fazer pobre para ajudar os pobres. Capaz de renunciar a tudo o que era legitimo para maior glória de Deus. Capaz de se entregar de alma e coração ao serviço dos outros. Capaz de consagrar a sua juventude, a sua vida, a uma causa: o bem das almas, a Missão da Igreja. Quanto eu gostaria de ser um irmão assim e de poder reconhecer em cada membro da nossa família espiritana, o zelo e a devoção, a disponibilidade e o serviço de Cláudio Poullart des Places. E graças a Deus vamos encontrando bons exemplos e seguidores de Poullart des Places nas nossas comunidades e nos nossos grupos, incluindo entre os leigos.
Damos graças a Deus pelo exemplo do nosso fundador Cláudio Poullart des Places cuja vida de humildade e profundo desejo de corresponder à vontade de Deus se alimenta à mesa da Eucaristia e se fortalece, também para nós, no encontro com o Senhor Jesus, na sua palavra e no seu pão. Poullart des Places passava horas diante do santíssimo sacramento. A sua vida activa estava bem fundada na vida de oração e de comunhão com Deus que ele tanto cuidou. Por isso é grande o desafio que o seu exemplo nos levanta hoje: viver em comunhão com Cristo para que não nos seja difícil reconhece-lo no outro, especialmente no pobre, a quem somos chamados a servir.
Por outro lado ao celebrarmos os 300 anos da morte do nosso querido fundador, damos graças a Deus por a sua intuição e o seu exemplo, constitutivos do carisma espiritano, continuar a entusiasmar homens e mulheres, religiosos e leigos, no seguimento de Cristo e ao serviço da Missão como missionárias e missionários do Espirito santo, espalhados hoje em 60 paises deste mundo..
Sejamos nós capazes de ser ousados e criativos para encontrarmos a melhor forma de levar o exemplo da sua vida e o apelo da sua conversão ao conhecimento dos jovens de hoje. Por sua intercessão roguemos pelas vocações e pela generosidade dos jovens em responder aos apelos de Deus. Para isso, creio ser importante relembrar e fazer na nossa vida o primeiro artigo do Regulamento Geral da Primeira comunidade que Cláudio fundou, que diz:: Todos os membros adorarão particularmente o Espirito Santo ao qual estão especialmente dedicados. Terão também uma particular devoção à Santíssima Virgem, sob a protecção da qual todos são oferecidos ao Espirito Santo.
Homilia do Provincial: P.José Manuel Sabença
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